Foto: AE
Ampliar
O ministro Carlos Lupi, durante audiência no Senado, na quinta-feira
Como o iG antecipou no começo de novembro, Lupi avisou a aliados que deixaria a pasta do Trabalho em janeiro de 2012. No entanto, nas últimas semanas, uma série de reportagens sobre irregularidades na pasta quase causou sua demissão imediata. Lupi teve de ir duas vezes ao Congresso dar explicações.
Lupi mergulhou numa crise administrativa após revelações sobre irregularidades em convênios com Organizações Não-Governamentais, a maioria comandada por pedetistas. A crise também foi política. Uma ala do PDT ligada ao deputado Brizola Neto (PDT-RJ) reivindica o comando nacional do partido, que é presidido por Lupi desde 2004.
As denúncias no Ministério do Trabalho, portanto, só acirraram os ânimos na legenda. Na semana passada, Lupi foi aconselhado a deixar o ministério por lideranças do PDT interessadas em preservar a pasta sob o comando do partido. Ao receber o apoio da presidenta Dilma Rousseff, ele, porém, decidiu resistir. Seus aliados mais próximos insistem que ele poderia ficar na pasta até mesmo depois da reforma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário