Ativistas egípcios pediram demonstrações em massa depois de um impasse durante a madrugada entre forças de segurança e manifestantes na Praça Tahrir, do Cairo. A expectativa é aumentar o número de manifestantes na praça - que foi o epicentro da revolta que causou a renúncia de Hosni Mubarak em 11 de fevereiro - com uma mobilização para aumentar o apoio popular a uma "segunda revolução".

Foto: AP
Manifestantes participam de protesto contrário à junta militar perto da Praça Tahrir, no Egito
Respondendo à convocação, vários egípcios se dirigiram ao local para exigir a renúncia da junta militar e a transferência do poder a uma autoridade civil, no quarto dia de protestos apesar de uma repressão policial que deixou ao menos 26 mortos e milhares de feridos desde sábado.
A mobilização continua embora, na segunda-feira, o governo transitório do primeiro-ministro Essam Sharaf tenha apresentado seu pedido de renúncia. O Conselho Supremo das Forças Armadas, porém, ainda não se pronunciou se aceita ou rejeita a renúncia do Executivo.
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