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domingo, 11 de março de 2012


Em São Paulo, príncipe Harry joga polo, ajuda adversário e ganha fãs

Monte Mor, no interior paulista, é última parada de visita que representa sucesso de relações públicas para a realeza britânica

Luísa Pécora, enviada a Monte Mor 11/03/2012 20:02
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Foto: AgNewsAmpliar
Príncipe Harry passa domingo (11) em São Paulo e vence partida de polo contra o argentino Nacho Figueras
Não está claro se a visita ao Brasil do príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, trará algum resultado prático para as relações diplomáticas entre o País o Reino Unido. Mas os três dias de viagem marcam um sucesso de relações públicas para o príncipe, que pareceu conquistar diferentes públicos em eventos esportivos e sociais.
Se no Rio de Janeiro Harry interagiu principalmente com populares, em São Paulo foi a vez de ele encontrar empresários e celebridades. A pequena cidade de Monte Mor, no interior paulista, foi o local escolhido para uma partida beneficente de polo, vencida pelo time do príncipe e envolvida por certa solenidade que contrastava com a pouca tradição do esporte no Brasil.
A partida realizada no Haras Larissa representou a edição deste ano do campeonato beneficente de polo Sentebale Royal Salute, organizada pela ONG Sentebale, criada pelo príncipe em homenagem à sua mãe, a princesa Diana. Todo o dinheiro arrecadado com a prova, entre patrocínio, premiação e convites, irá para projetos que cuidam de crianças na África.
Foto: AgNews
Príncipe Harry chegou conduzindo uma charrete com dois cavalos brancos no Haras Larissa, em Monte Mor, região de Campinas, interior de SP
Harry entrou no campo por volta das 12h30, vestindo um paletó azul, usando óculos escuros e sorrindo. Ele conduzia dois cavalos brancos que puxavam o que a assessoria de imprensa do evento chamou de “carruagem”, mas que mais parecia uma simples charrete, em uma das várias ocasiões em que as marcas da realeza pareceram não combinar com o cenário.
Foto: Luísa PécoraAmpliar
Por causa do trânsito na entrada do haras, jornalistas seguem a pe
Os cerca de 250 jornalistas presentes (sendo mais de 40 estrangeiros) que o digam. Na sala de imprensa, eram oferecidos sanduíches naturais frios; banheiros, só químicos (e todos masculinos); durante a chegada dos convidados e toda a partida, nenhuma cadeira disponível. Enfrentando forte calor, uma jornalista usava um guarda-chuva para se proteger do sol enquanto uma repórter da rede americana CNN gravava várias vezes uma passagem, tentando acertar o nome da cidade paulista (“Mount Mor, Brazil”).
Em frente à área de imprensa, cerca de 400 convidados aproveitavam a área vip, com direito a guarda-sol, sofá, uísque e champanhe. Quando a partida começou, os mais interessados no esporte se dirigiram a uma arquibancada, mas muitos continuaram nos sofás, parecendo prestar pouca atenção à partida. Em certo momento, uma convidada se aproximou dos jornalistas e confessou: “Não entendo nada de polo. O príncipe é o camisa 1 da equipe azul clara?”
Todos, porém, pareciam honrados em participar do evento. Adversário de Harry na partida, Rico Mansur disse que jogar com o príncipe era maravilhoso e prometeu não deixá-lo vencer só para ser bom anfitrião. A modelo Fernanda Motta, que também chegou de “carruagem”, elogiou a simpatia do príncipe e confessou ter ficado “muito nervosa” ao encontrá-lo pouco antes da partida, em um evento para 30 pessoas. Acompanhada das duas filhas, a apresentadora Glória Maria posava para fotos e tentava tranquilizar as meninas, claramente cansadas dos flashes: “Mais um sorriso e acaba”, prometeu.
Por sua vez, o príncipe também estava animado, segundo contou a diretora-executiva da Senegale, Kedge Martin. “Ele não quer ir embora do Brasil”, garantiu. A preocupação do britânico, segundo ela, era com a possibilidade de cair do cavalo durante a partida, algo comum quando joga no exterior.
No fim, o príncipe não caiu. Mas a queda de um jogador adversário, o paquistanês Bash Razi, permitiu que Harry mostrasse todo o seu cavalheirismo. Imediatamente após o incidente o britânico voltou, saltou do cavalo, se agachou diante de Razi e auxiliou nos primeiros socorros.
Foi o momento mais emocionante da partida, embora um locutor tenha tentado empolgar a plateia dando explicações sobre o esporte (“são quatro tempos de sete minutos”, dizia), fazendo elogios (“príncipe Harry cobrou uma ótima falta”), mostrando a qualidade das equipes (“jogo muito disputado”) e instruindo os presentes sobre como se comportar (“lindo gol, palmas”, “mais uma salva de palmas”).
No fim da partida (6x3 para o time de Harry), a caixa de som passou a funcionar apenas mais perto da arquibancada e ficou mais difícil entender o que estava acontecendo. Nem integrantes da equipe que organizou o evento sabiam dizer, por exemplo, quantos gols o príncipe tinha feito (um, dois, nenhum?), e uma até achava que a outra equipe tinha vencido.
Durante a premiação, o príncipe – com o rosto muito vermelho – ficou mais perto da imprensa e dos convidados. Muito simpática, Gloria Maria pediu um espacinho entre os jornalistas para poder mostrar Harry a uma das filhas. “É aquele bem loiro”, apontou. Quando uma das meninas reclamou do sol, a apresentadora decidiu voltar para a área vip. No caminho, mais uma foto.
No palco, a expectativa era para o encontro do príncipe com Fernanda Motta, responsável pela entrega dos prêmios. Percebendo a inquietação dos jornalistas com os dois beijos dados pela modelo, Harry deu um sorriso e fez sinal de positivo com as duas mãos. Um gran finale.
Giro pelo Brasil
Com 27 anos, o filho mais novo da princesa Diana e do príncipe Charles foi enviado para um giro pelo Caribe e Brasil para marcar o Jubileu de Diamante em honra de Elizabeth 2ª, que comemora 60 anos no trono, em sua primeira viagem oficial como representante de sua avó.
Príncipe Harry joga vôlei de praia no Rio de Janeiro (10/03) - Foto: AgNews
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