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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Irã diz que guerra prejudicaria EUA e chama Israel de 'câncer'

Discurso de líder supremo ocorre um dia após secretário de Defesa dos EUA declarar que Israel pode atacar Irã a partir de abril

iG São Paulo | 03/02/2012 13:34 - Atualizada às 16:37
Em um discurso desafiador de quase duas horas, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta sexta-feira que uma guerra contra o país persa seria prejudicial aos EUA e que Teerã está pronto para ajudar qualquer nação ou grupo que enfrente o "canceroso" Israel. As declarações foram feitas um dia depois de o secretário americano de Defesa, Leon Panetta, declarar que teme a possibilidade de um ataque israelense contra as instalações nucleares do Irã a partir de abril.


Foto: AFP
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, segura arma enquanto discursa durante as preces de sexta-feira na Universidade de Teerã
Leia também: Chefe da inteligência dos EUA diz que Irã está mais disposto a atacar
"Às vezes eles dizem que todas as opções estão sobre a mesa, mesmo uma ação militar", disse Khamenei em discurso feito durante as preces de sexta-feira em Teerã e transmitido pela TV estatal. "É dessa forma que nos ameaçam. Bem, essas ameaças são prejudiciais aos EUA. A própria guerra será dez vezes mais prejudicial aos EUA", afirmou no pronunciamento por ocasião do aniversário da Revolução Islâmica de 1979.
Khamenei, que alertou que qualquer ataque militar dos EUA só fortaleceria ainda mais o país persa, também advertiu que o Irã ajudará qualquer um que combata Israel. "O regime sionista é realmente o tumor cancerígeno dessa região e precisa ser removido e será removido", disse o líder supremo em meio aos gritos da multidão.
Em um raro reconhecimento da intervenção do Irã contra Israel, o líder supremo afirmou que país persa prestou assistência a grupos militantes como o libanês Hezbollah e o palestino Hamas - uma política bem conhecida, mas que os líderes iranianos raramente abordam explicitamente. "Intervimos em questões anti-Israel, e isso levou à vitória na guerra de 33 dias do Hezbollah contra Israel em 2006 e na guerra de 22 dias" entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza, disse.

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