Cristina Kirchner não tinha câncer, diz governo argentino após cirurgia
Médicos não encontram células cancerígenas em nódulos retirados durante operação e mudam diagnóstico de líder argentina
A líder da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta neste sábado após médicos descartarem a existência de um câncer na glândula tireoide, modificando o diagnóstico inicial que apontava um tumor maligno. De acordo com o governo argentino, não foram encontradas células cancerígenas nos nódulos retirados durante uma cirurgia realizada na quinta-feira.

Foto: AP
Criança segura pôster de Cristina Kirchner em frente a hospital em Pilar, a 40 km de Buenos Aires (04/01)
"O exame histopatológico definitivo constatou a presença de nódulos nos dois lóbulos da glândula tireoide, mas descartou células cancerígenas, alterando o diagnóstico inicial", afirmou o boletim médico lido pelo porta-voz do governo, Alfredo Scoccimarro, em frente ao hospital Austral, em Pilar, onde a líder foi submetida à cirurgia.
Segundo o porta-voz, o novo diagnóstico levou os médicos a considerarem desnecessário o tratamento de quimioterapia. Cristina, 58 anos, deixou o hospital a bordo do helicóptero presidencial e seguiu para sua residência em Olivos, nos arredores da capital argentina, Buenos Aires.
Durante a semana, partidários da líder fizeram uma vigília em frente ao hospital Austral, segurando pôsteres e cartazes que diziam "Força, Cristina". A cirurgia de quinta-feira durou três horas, de acordo com boletim médico.
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