Governador disse que não faltam investimentos para a região sul e oeste e acredita que maior problema será recuperar união
Após a definição do resultado final do plebiscito, o governador do Estado, Simão
Jatene (PSDB), afirmou que um dos grandes desafios a partir de agora é
reunificar os moradores do Pará nas regiões sul, oeste e norte do Estado. Apesar
disso, Jatene não divulgou um plano específico de desenvolvimento regional que
contemple estas áreas. Segundo ele, “nós vamos mudar tudo por causa do
plebiscito”.
Durante a campanha, os ânimos entre os moradores de Belém e as regiões de Tapajós e
Carajás ficaram acirrados. Houve uma espécie de disputa étnica de Tapajós e
Carajás contra a população da região metropolitana de Belém. Segundo o
governador do Estado, essa reconstrução cultural é a maior preocupação nesse
momento. “Eu me preocupava com o dia do plebiscito, mas eu me preocupava ainda
mais com o dia após o plebiscito”, disse Jatene.
“Eu não tenho dúvida de que é possível fazer esse tipo de ajuste. Agora, o que não podemos fazer também, porque na minha avaliação é um outro equívoco, é dizer o seguinte: nós vamos mudar tudo por causa do plebiscito. Não é verdade”, complementou.
“Não existe, na nossa gente, um instinto, uma vocação ao confronto. Vamos ter que buscar um programa de governo, vamos construir juntos. É possível ajustar, claro. Se fazer ajuste for compreendido como o caminho e a necessidade, nada mais razoável”, pontuou.
Confira como foi a votação que rejeitou a divisão do Pará
Jatene defendeu a partir de agora uma reformulação do pacto federativo brasileiro, principalmente a rediscussão sobre a Lei Kandir, que exonera de impostos os produtos destinados à exportação. Nessa eventual rediscussão do pacto federativo, o tucano admitiu que poderia ser realizada um debate sobre uma nova configuração geográfica do território brasileiro. “Sou capaz de entender que em uma revisão do pacto federativo, um dos itens que possam estar na pauta seja inclusive a reorganização territorial do País. O Brasil mudou muito no último século. Algumas regiões perderam áreas de influência, então nada mais natural que isso possa ser rediscutido
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“Eu não tenho dúvida de que é possível fazer esse tipo de ajuste. Agora, o que não podemos fazer também, porque na minha avaliação é um outro equívoco, é dizer o seguinte: nós vamos mudar tudo por causa do plebiscito. Não é verdade”, complementou.
“Não existe, na nossa gente, um instinto, uma vocação ao confronto. Vamos ter que buscar um programa de governo, vamos construir juntos. É possível ajustar, claro. Se fazer ajuste for compreendido como o caminho e a necessidade, nada mais razoável”, pontuou.
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Jatene defendeu a partir de agora uma reformulação do pacto federativo brasileiro, principalmente a rediscussão sobre a Lei Kandir, que exonera de impostos os produtos destinados à exportação. Nessa eventual rediscussão do pacto federativo, o tucano admitiu que poderia ser realizada um debate sobre uma nova configuração geográfica do território brasileiro. “Sou capaz de entender que em uma revisão do pacto federativo, um dos itens que possam estar na pauta seja inclusive a reorganização territorial do País. O Brasil mudou muito no último século. Algumas regiões perderam áreas de influência, então nada mais natural que isso possa ser rediscutido
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