Gastão Vieira
EDUCAÇÃO, minha CAUSA.
Fiquei muito feliz com as homenagens que recebi do Ministro Fernando
Hadad e do Presidente Lula pelo apoio ao Plano de Expansão da Rede
Federal de Ensino Profissional, do ISAN (Instituto Superior de
Administração e Negócios da FGV), com a colocação, na “porta de entrada”
de uma das salas de aula, da minha fotografia, do Colégio Dom Bosco
(apresentar o livro com a Tese de Doutorado “Ópera na Escola – uma
experiência de aprendizagem” da Profa. Ceres Murad), e os que ainda vou
receber, como o do colunista Nedilson Machado, troféu EM CENA, como”
Político do Ano”, na premiação The Best 2010, e a maior comenda do
Ministério da Educação , a Medalha Presidente Nilo Peçanha.
Tomei a iniciativa de também prestar “homenagens”, como a indicação da
escola maranhense Reino Infantil, para receber o Prêmio Darcy Ribeiro de
Educação, a maior Comenda do Legislativo Brasileiro concedido pela
Câmara dos Deputados e a homenagem à escritora cearense Raquel de
Queiroz proferida no plenário.
No próximo dia 16, serei mais
uma vez homenageado, desta vez pelos 134.667 maranhenses que me
escolheram para mais um mandato de Deputado Federal com a minha
Diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Desde 1998, depois
de ter sido Secretário de Educação do Estado, defini como minha vocação
parlamentar, a prioridade de minha atividade parlamentar, a educação.
Nesta causa, não saberia dizer se os momentos de vitória ou de derrota
foram mais significativos. Vivo no momento o sentimento de “derrota” com
os péssimos indicadores, revelados pelo Pisa (Programa Internacional de
Avaliação de Alunos ), da educação brasileira e, como não poderia
deixar de ser uma consequência, os do Maranhão. Mas lembro-me também de
vitórias excepcionais, nas quais fui partícipe: a construção de escolas
de Ensino Técnico e Profissional, de escolas de ensino fundamental, da
implantação de campus da UFMA, da adoção do Programa de Alfabetização de
Crianças, denominado Alfa e Beto, em vários municípios do Maranhão.
Não tenho desencantos com a vida parlamentar. Não alimento esse
sentimento tão generalizado quanto falso, o de que a atividade
parlamentar não permite a construção de uma sociedade melhor.
Corresponde, sim, com as dificuldades de todas as profissões, talvez com
uma dificuldade a mais, a de não termos um tratamento isonômico da
imprensa e da sociedade na cobertura dos fatos positivos que quase
sempre ocorrem.
Por isso faço questão de afirmar que não há em mim nenhuma dose de desencanto com a vida parlamentar, com a vida pública.
A Câmara dos Deputados, como muito bem disse o Deputado Ibsen
Pinheiro, pode ser malsinada, maldita, malfadada por mil defeitos que
tenha, mas todo esse sentimento negativo decorre da virtude singular do
Parlamento, somente ele representa todos os brasileiros, ser de todos,
e, sendo de todos, não é de ninguém. Portanto, quem, como eu, vive
intensamente as coisas, coloca a vida naquilo que faz, conhece o lado
lúdico e o lado de “sangue das entranhas da vida política”.
Não
vou esquecer as minhas derrotas, as angústias cruentas já vividas, mas
vivo das minhas poucas vitórias, às vezes grandes conquistas. É a
memória vigilante que me abre sempre novos caminhos. Lembro, e me
perdoem os grandes poetas maranhenses, lembrar o poeta Francisco
Otaviano, que disse: “QUEM PASSOU PELA VIDA E NÃO SOFREU, SÓ PASSOU PELA
VIDA, NÃO VIVEU”.
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Gênero
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Masculino
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