POLÍTICA
Prefeito de Manaus é vaiado e Dilma reage:'Gente, dá um tempinho'
Protesto levou a presidenta a encurtar discurso em cerimônia para inauguração de ponte na capital amazonense
Ao inaugurar nesta segunda-feira uma ponte sobre o Rio Negro, em Manaus (AM), a
presidenta passou por uma saia justa que acabou condensando seu discurso em oito
minutos. Quando foi cumprimentar os prefeitos durante a solenidade, ouviu vaias
das cerca de 100 mil pessoas presentes, segundo as contas da polícia militar,
agitadas num calor de 40 graus e segurando cartazes com xingamentos ao prefeito
de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), ausente no evento. No sábado, apenas dois
dias antes do aniversário de 342 anos da cidade, comemorado hoje, o prefeito
aumentou a passagem de ônibus.
Leia também: Prefeito de Manaus diz para moradora em área de risco "morrer"
Dilma não entendeu as vaias e fez um gesto para pararem de vaiar, quando ouviu uma explicação rápida do senador Eduardo Braga (PMDB) sobre as razões do estresse. "Ai meu Deus do Céu, I know (eu sei)", falou ao microfone. "Gente, agora dá um tempinho, né? Eu estou muito feliz de estar aqui inaugurando esse monumento à altura do aniversário da cidade, prorrogando a Zona Franca de Manaus que preserva o meio ambiente e dá emprego e renda".
Antes de Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ao microfone que pediu à presidenta para estar presente ao
evento. "Fiz questão para olhar na cara de cada um de vocês e dizer que
valeu a pena esperar por essa obra. E quero dizer que assim como vocês sabem que
valeu a pena votar num metalúrgico, vão ver que valeu a pena votar numa mulher
que vai provar competência muito mais do que muitos homens que já governaram
esse país", disse em meio a aplausos e gritos de "herói".
A Ponte Rio Negro, com 3,5 quilômetros de extensão, custou R$ 1,099 bilhão, mais que o dobro que o previsto. Foi construída em três anos e meio e é a maior ponte estaiada do País (com 400 metros de trecho suspenso por cabos) e a segunda maior do mundo, atrás da ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela. O trajeto que um carro deve fazer em minutos era feito em 2 horas em balsas.
Crise no Esporte
A instabilidade do ministro Orlando Silva à frente do Esporte foi ignorada durante a rápida visita da presidenta a Manaus, na qual foi anunciada também a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Para o deputado estadual Sinésio Campos (PT), o assunto não foi tocado por "estar resolvido" para a presidenta. "Ele (o ministro) vai ficar e aqui hoje é dia de festa", disse.
*Com informações da Agência Estado
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Dilma não entendeu as vaias e fez um gesto para pararem de vaiar, quando ouviu uma explicação rápida do senador Eduardo Braga (PMDB) sobre as razões do estresse. "Ai meu Deus do Céu, I know (eu sei)", falou ao microfone. "Gente, agora dá um tempinho, né? Eu estou muito feliz de estar aqui inaugurando esse monumento à altura do aniversário da cidade, prorrogando a Zona Franca de Manaus que preserva o meio ambiente e dá emprego e renda".
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Durante o discurso, Dilma não entendeu motivo das vaias
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A Ponte Rio Negro, com 3,5 quilômetros de extensão, custou R$ 1,099 bilhão, mais que o dobro que o previsto. Foi construída em três anos e meio e é a maior ponte estaiada do País (com 400 metros de trecho suspenso por cabos) e a segunda maior do mundo, atrás da ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela. O trajeto que um carro deve fazer em minutos era feito em 2 horas em balsas.
Crise no Esporte
A instabilidade do ministro Orlando Silva à frente do Esporte foi ignorada durante a rápida visita da presidenta a Manaus, na qual foi anunciada também a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos. Para o deputado estadual Sinésio Campos (PT), o assunto não foi tocado por "estar resolvido" para a presidenta. "Ele (o ministro) vai ficar e aqui hoje é dia de festa", disse.
*Com informações da Agência Estado
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